Descrição
Santa Paulina ou Santa Madre Paulina do Agonizante Coração de Jesus
Amabile cresceu como a filha querida de sua familia.Ela ainda era jovem e já era conhecida pela sua piedade e caridade. Desde cedo ela falava em dar sua vida a Jesus. Ela tinha pouca educação intelectual, mas um grande amor a fé católica, aos doentes e aos pobres.
Ela e algumas amigas tratavam dos doentes e abandonados. Em 12 de julho de 1890 Amabile e suas companheiras decidiram com o aconselhamento de um missionário, Padre Louis Rossi fundar e viverem juntos em uma comunidade religiosa. De fato Padre Rossi tornou-se o primeiro diretor espiritual do grupo que queria devotar sua vida ajudando aos pobres e doentes, ensinando a religião às crianças e alimentando os pobres. Uma pequena casa foi adquirida pela comunidade de Nova Trento e as jovens começaram a viver em Cristo. Amabile, movida pela graça de Deus dedicou seu pequeno grupo a Imaculada Conceição de Maria. (Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição Coração).
Em 1895, Padre Rossi e Amabile decidiram estabelecer com a permissão da Igreja uma congregação com Amabile como superiora. O bispo José de Camargos Barros, bispo de Curitiba, sentindo os planos Divinos do Senhor aprovou o plano e enviou o requerimento a Roma.
No dia 7 de dezembro de 1895 Amabile e suas companheiras, Virginia Nicolidi e Theresa Maoli, pronunciaram seus votos. Amabile escolheu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus, Virginia escolheu Irmã Matilde da Imaculada Conceição e Theresa escolheu Irmã Inês de São José.
Em 1903 a crescente comunidade transferiu sua casa Matriz para Ipiranga, São Paulo onde a Madre Paulina conseguiu dirigir a fundação de mais cinco estabelecimentos da Ordem no Brasil.
Madre Paulina visitava todas as casas e conhecia cada irmã pessoalmente. Ela era muito amada e honrada como a Madre fundadora. Ela trabalhava sempre mais e conclamava as irmãs a fidelidade aos votos de Pobreza, Castidade e Obediência.
Irmã Paulina esteve muito doente e acabou tendo o seu braço direito amputado, mas ela continuava a fazer seu “crochê” com uma só mão, costurando suas vestes, roupas do altar, sempre servindo a Jesus como era capaz. Humilde e obediente aos supremos desejos do Senhor, Madre Paulina era um exemplo heróico de virtude para as suas irmãs.
Perseguindo sua chamada sagrada e resignando-se aos desejos do Senhor ela viveu em contemplação e orações até os 77 anos de idade quando em 9 de julho de 1942 veio a falecer de causas naturais.
Logo após sua morte muitos ativamente procuraram sua intercessão em orações. Muitos favores e preces foram atendidas e muitos milagres são creditados a suas intercessão.
Encontramos especialmente, vocações a irmandade e cura de doentes aos quais Madre Paulina dava grande amor. Três relíquias foram feitas após a sua beatificação. Uma foi dada ao Papa João Paulo II, uma ao Convento onde Madre Paulina vivia e outra a Abert Visintainer e a sua família em Monte Carmelo, foi dado um pequeno osso dos seus dedos.
Ela foi beatificada no dia 18 de Outubro de 1991 e canonizada em 19 de maio de 2002. A ela já foram oficialmente atribuídos dois milagres: A cura de Eluisa Rosa de Souza que havia sido desengana pelos médicos devido a um choque irreversível no sétimo mês de gravidez. O segundo a cura de Iza Bruna Vieira de Souza com nove anos de um tumor no celebro.
Sua festa é celebrada no dia 9 de julho.
José –
Ótimo atendimento e entrega muito rápida!